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sábado, 29 de setembro de 2012

Tráfico Negreiro

É chamado de Tráfico negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista.

Durante a Idade Moderna, primordialmente depois que se descobriu a América, in- tensificou-se o comércio escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente o lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas direto da África para as Américas.
A escravidão ocorre desde a origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus dominadores. O povo hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como escravos desde os primórdios da História. Os escravos eram usados nos trabalhos mais pesados e toscos que se pode imaginar.


A explicação encontrada para o uso da mão-de-obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à suposta preeminência racial e cultural dos europeus.
Os portugueses já utilizavam o negro como escravo desde o ano de 1432, trazido pelo português Gil Eane, utilizando-os nas ilhas da Madeira, de Açores e Cabo Verde, anteriormente à efetivação da colonização brasileira.
No Brasil a escravidão passou a ser utilizada na primeira metade do século XVI, devido à produção de açúcar. Os portugueses transportavam os negros oriundos da África para serem usados como mão-de-obra escrava nos moinhos de cana-de-açúcar do Nordeste.
Os africanos aprisionados pelos portugueses quando aqui chegavam eram cedidos por um determinado preço, como se fossem uma mercadoria qualquer. Os que tinham uma saúde mais perfeita chegavam a ser comercializados pelo dobro do valor em comparação aos velhos e fracos.
A tarvessia do continente africano para o Brasil era feita nos porões dos navios negreiros, com os negros empilhados da maneira mais insalubre e desumana possível, sendo que muitos deles nem sequer chegavam vivos, tendo seus corpos atirados ao mar.
Nas fazendas açucareiras os escravos trabalhavam de sol a sol, recebendo para vestir apenas um pedaço de pano ou qualquer peça de vestuário velha, dormiam nas senzalas – barracões escuros, úmidos e com quase nenhuma higiene –, acorrentados para não fugirem.
Os castigos eram freqüentes, sendo o chicote a punição mais utilizada no Brasil colônia. Aos negros era vedado o direito de exercer sua religião de ascendência africana e manter a sua cultura – festas e rituais africanos eram terminantemente proibidos –, eram obrigados a professar a religião católica, determinação dos senhores de engenho, e a comunicar-se utilizando a língua portuguesa.
Apesar das proibições, os negros, ocultamente, realizavam seus rituais e suas festas; foi neste período que se desenvolveu um tipo de luta que ficou muito conhecida aqui no Brasil: a capoeira. Eles também desenvolveram o candomblé, a umbanda, e outras religiões, nas quais ritos africanos eram mesclados a elementos do catolicismo, dando origem ao famoso sincretismo religioso brasileiro.
O negro não aceitou a escravidão pacificamente, as agitações ocorriam quase regularmente nas fazendas, escravos em bandos fugiam, criando nas florestas os célebres quilombos – lugares aonde habitavam apenas escravos fugitivos – ali viviam em liberdade para realizar seus rituais, suas festas e também para falar sua própria língua. O quilombo mais importante foi o de Palmares, cujo líder foi Zumbi.
Em 1850 foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, a qual punha um fim ao comércio negreiro; em 28 de setembro de 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre, concedendo liberdade aos filhos de escravos que nascessem a partir daquele momento. Finalmente, no ano de 1885, foi anunciada a Lei dos Sexagenários, que contemplava com a liberdade os escravos com mais de 60 anos.
Foi só no final do século XIX que definitivamente a escravidão, a nível mundial, foi abolida de vez do quadro negro da história. No Brasil a Abolição só se deu no dia 13 de maio de 1888, com o anúncio público e oficial da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.

Fonte:
http://www.infoescola.com/historia/trafico-negreiro/



 
Cruzeiro infame
Veja como era a terrível viagem dos escravos do século 19
DANÇA TRISTE
Alguns traficantes levavam grupos de escravos adultos para o convés e os obrigavam a fazer exercícios físicos. Sob a ameaça da chibata, os negros tinham de dançar e cantar. O resultado era um "espetáculo" melancólico, que dominava o navio
DANDO BANDEIRA
Autorizada por acordos com outras nações, na luta contra o tráfico a Inglaterra seguia e vistoriava navios suspeitos em alto-mar. Como os Estados Unidos não permitiam essa vistoria, barcos negreiros de várias nações hasteavam a bandeira americana para passar por baixo do nariz dos ingleses
TERROR INFANTIL
Além dos cerca de 20 tripulantes, apenas crianças podiam circular livremente no convés. Mas o rolé não era nada agradável. "Os jovens tinham acesso, mas muitos pulavam para fora do navio, pensando que seriam comidos", afirmou aos ingleses o escravo Augustino, traficado aos 12 anos
PIOR QUE O SAARA
"Houve um companheiro tão desesperado pela sede que tentou apanhar a faca do homem que nos trazia água. Suponho que foi jogado ao mar", disse o escravo Mahommah Baquaqua. Entre fezes e temperaturas de até 55 ºC, comia-se apenas milho e bebia-se só meio litro de água por dia
MOVIMENTO NEGRO
Rebeliões eram frequentes. E algumas revoltas resultavam na conquista da embarcação pelos escravos, como a do navio Amistad, em 1839. Outras, porém, como a do Kentucky, em 1845, acabaram com a morte de todos os escravos rebeldes, cujos corpos foram lançados ao mar
BANHO DE GATO
Para a higiene bucal, os escravos faziam bochechos com vinagre. Para limpar o corpo, só podiam se enxaguar duas vezes durante toda a viagem. Muitos padeciam de graves infecções oculares e intestinais, e os que não morriam chegavam moribundos ou cegos
ESTANTE HUMANA
Os traficantes dividiam o porão em três patamares, com altura de menos de meio metro cada um. Presos pelos pés, mais de 500 escravos se espremiam deitados ou sentados. "Ficavam como livros numa estante", disse o traficante Joseph Cliffer.
 
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Unicamp tem cursos online gratuitos


Vídeos de Física e Cálculo estão disponíveis na internet

O conhecimento gerado nas universidades está ao alcance de um click: a Univesp TV está disponibilizando para livre acesso alguns vídeos de cursos do ensino superior. Os interessados podem agora assistir à gravação de cursos com conteúdos da Unicamp.

O primeiro curso, de Física Geral II, tem Peter Schulz como docente e traz os seguintes assuntos ao telespectador: oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas sonoras, hidrostática e hidrodinâmica, viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de calor, leis da termodinâmica, e teoria cinética dos gases (acesses os vídeos aqui).

Já o curso de Cálculo III é ministrado pela docente Ketty Rezende e tem na ementa os seguintes conteúdos: séries numéricas e séries de funções, equações diferenciais ordinárias, transformadas de Laplace, sistemas de equações de primeira ordem, equações diferenciais parciais e séries de Fourier (acesse os vídeos aqui).

Do Portal do Governo do Estado

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

 
 
 O Povo Brasileiro Matriz Tupi da obra de Darcy Ribeiro
 



terça-feira, 11 de setembro de 2012

Grandes Navegações


Vários fatores contribuíram para as Grandes Navegações.

O déficit em relação ao comércio com o Oriente


O ocidente conseguia do Oriente açúcar, ouro, porcelanas, pedras preciosas, condimentos (pimenta, cravo), drogas medicinais (bálsamos, ungüentos), perfumes e óleos aromáticos.

Essas mercadorias eram recolhidas no Oriente pelos árabes e trazidas por caravanas até as cidades italianas que serviam de intermediárias para a venda dos produtos na Europa. As monarquias nacionais européias precisavam quebrar esse monopólio e descobrir novos meios de contato com o Oriente.

Aliança entre burguesia e os reis

Para realizar as grandes viagens marítimas, era preciso navios, homens e armas. Esse tipo de empreendimento só seria possível com o apoio do Estado e o capital da burguesia. Como os reis teriam uma participação nos lucros, eles resolveram financiar a expansão marítima. Como conseqüência, os Estados Nacionais seriam fortalecidos facilitando a submissão da sociedade aos reis.

Progresso técnico e cientifico


Caravela (representou um avanço para a navegação da época), bússola, astrolábio, sextante.

EXPANSÃO ULTRAMARINA PORTUGUESA

Portugal foi o primeiro país europeu a se aventurar pelos mares e vários foram os fatores que contribuíram para esse fato:
- Insuficiência portuguesa em metais preciosos para a cunhagem da moeda
- Falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra
- Desejo de expandir a fé cristã
- Necessidade de novos mercados


Outros fatores como: posição geográfica favorável, conhecimentos náuticos, criação precoce de um estado nacional, ajudaram Portugal a ser o primeiro país a se lançar nas Grandes Navegações

A conquista de Ceuta foi o marco inicial da expansão ultramarina portuguesa.

A aventura portuguesa recebeu o nome de “Périplo Africano”, pois alcançou as Índias contornando a África no decorrer do século XV.

À medida que descobriam novas regiões, criavam feitorias. Nelas, ficavam alguns homens encarregados de negociar com os nativos do local. Os portugueses queriam adquirir somente lucros.

CRONOLOGIA
- Segunda década do século XV as ilhas do Atlântico (Açores, Madeira e Cabo Verde) foram ocupadas
- 1434 – os portugueses chegaram ao Cabo Bojador
- 1460 – nesse ano, já se realizava um lucrativo comércio de escravos (de Senegal até Serra Leoa)
- 1462 – Pedro Sintra descobriu o ouro da Guiné
- 1481 – decretado o monopólio régio (exclusividade da coroa) sobre a exploração colonial
- 1488 - Bartolomeu Dias contornou o Cabo da Boa Esperança
- Entre 1497 e 1498 – Vasco da Gama chegou a Calicute, nas Índias dando por encerrada a aventura marítima portuguesa.

EXPANSÃO ULTRAMARINA ESPANHOLA

Somente após 1 século de atraso em comparação a Portugal é que os espanhóis começaram a sua participação nas Grandes Navegações.

CRONOLOGIA

1492 – Colombo descobre a América

De 1492 ate 1504 – descobrimento das Antilhas, Panamá e da América do Sul

1504 – Américo Vespúcio afirmou que as terras descobertas por Colombo eram um novo continente.

1513 – Nunes Balboa confirmou essa hipótese, atravessando por terra a América Central chegando ao Oceano Pacífico. Em homenagem a Vespúcio, deu o nome de América ao novo continente.

Entre 1519 e 1522 - Fernão de Magalhães iniciou a primeira viagem de circunavegação.

Outros países também se aventuraram pelos mares:

FRANÇA: Começou sua expansão ultramarina a partir de 1520. Os franceses exploraram a costa brasileira, saquearam o pau-brasil e tentaram, sem êxito, se estabelecer no Rio de Janeiro e no Maranhão. Também tomaram posse do Canadá e da Luisiana (sul dos EUA).

INGLATERRA: Por causa da Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485) a Inglaterra também começou tarde sua aventura pelos mares.

HOLANDA: Os holandeses estabeleceram-se na Guiana, e em algumas ilhas do Caribe e na América do Norte onde fundaram Nova Amsterdã, que depois foi chamada de Nova Iorque. Promoveram, também, o tráfico de escravos negros.

CONSEQÜENCIAS DAS GRANDES NAVEGAÇÕES
- Sistema colonial português
- Dominação das civilizações asteca e inca pelos espanhóis
- Descoberta das minas de prata de Potosi (consideradas as maiores do mundo)
- Ampliação do comércio mundial
- Afluxo de metais preciosos
- Preparação das revoluções Comercial e Industrial


Fonte:InfoEscola

 
 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

7 de Setembro

7 de Setembro de 1822...Independência do Brasil




Momento Cívico:  Soldados brasileiros cantando o Hino Naciona  na 2º Guerra Mundil sob ataque aéreo Nazista. Vale a pena ouvir!

 
 
 
 
 Você sabia que a introdução do Hino Nacional tinha letra?